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  • Foto do escritorLeo C. Arantes

Motoqueiro Fantasma Cósmico: O Bebê Thanos Deve Morrer

Atualizado: 1 de jul. de 2020


Donny Cates é o novo queridinho da Marvel Comics e tem enfileirado vários títulos com boas histórias; vide a elogiadíssima nova revista do Venom, além de títulos como Doutor Estranho, Surfista Prateado e Guardiões da Galáxia, concedendo-o ainda mais prestígio para assumir novos personagens como o Thor, pós Jason Aaron. Promovendo mais uma de suas sandices, ele subverte a personalidade do Justiceiro fundindo-o com o Espírito de Vingança, tornando-o um arauto de Galactus, e posteriormente em servo de Thanos, tudo isso aliado à insanidade característica do Deadpool. É, eu sei, bastante confuso, mas igualmente divertido.

Roteiro

Para entendermos o que se passa neste encadernado, precisamos retroceder até a saga Thanos Vence, e fazer um pequeno resumo. Quando a Terra foi dizimada e Frank Castle morto junto de seus companheiros, ele é enviado diretamente para o inferno, onde seu ódio pelo Titão Louco o levou a fazer uma pacto com Mefisto, que o concedeu uma segunda chance como Motoqueiro Fantasma numa Terra desolada. Após isso ele se torna Arauto de Galactus, é morto pelo Surfista Prateado empunhando o Mjonir e, por compaixão de Odin, que vê nele um bravo guerreiro, é mandado para Valhalla.


E é aqui que começa a nossa história. Insatisfeito e completamente deslocado em Valhalla, Frank arruma uma confusão atrás da outra, o que chama atenção do Pai de Todos, que o oferece a saída do paraíso do guerreiros e chance de ir qualquer ponto da linha do tempo que desejar. Sendo assim, ele escolhe ir para Titã, quando Thanos ainda era um bebê, para matá-lo e impedir toda destruição que ele provocaria no futuro.

Chegando em Titã ele impõe o Olhar da Penitência em Thanos, que ainda tem apenas três anos, mas não surte efeito, já que o bebê não cometeu crime algum, e não consegue matá-lo. Em um surto de burrice, como o Vigia mesmo diz posteriormente, Frank Castle, antigo Justiceiro, hoje como Motoqueiro Fantasma Cósmico (logo quem) decide adota o bebê e o ensinar que matar é errado.


Sendo assim ele vai até um planeta prestes a ser devorado por Galactus e pede sua ajuda para criar o bebê, porém o Devorador de Mundos também quer matar a criança. O Vigia aparece para exortar Castle quando a decisão idiota que ele tomou e para ficar tudo ainda mais bizarro, eis que surge, do futuro, a versão mais surtada dos Guardiões da Galáxias de todos os tempos, composta por Cable, Miss Marvel (Kamala Khan) empunhando o escudo do Capitão América, Rocky Racum com uma armadura feita do esqueleto de seu falecido amigo Groot, Juggerduck (mistura insana de Fanático e Howard, o pato) e Jubileu (é, só a Jubileu mesmo) e também tentam tirar o bebê de Frank.


Tudo isso acontece no meio de uma batalha maluca, com o Motoqueiro Fantasma Cósmico matando os Guardiões e e sendo encontrado pelo Thanos do futuro, que o mostra o que se tornou após ser criado por ele.

Veredito

Donny Cates, como é de costume, proporciona um festival de sandices extravagantes que só ele sabe fazer, sem deixar que o enredo se torne raso, muito pelo contrário, todas as maluquices, por mais aleatórias que possam parecer, são bem encaixadas e funcionam perfeitamente, ainda mais com a arte de Antonio Fabela e Dylan Burnett, bem cartunesca e com um colorido bem chamativo, mais voltado para os tons quentes que vão do amarelo alaranjado das chamas do Motoqueiro, até o roxo da pele de Thanos. Motoqueiro Fantasma Cósmico é mais um daqueles personagens que surgem sem pretensão mas que conquistam o coração dos fãs quase que instantaneamente. Porém, ao meu ver, toda essa piração é algo momentâneo, e pode levar o leitor ao enjoo, num processo natural que acontece com coisas muito mirabolantes.

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